sexta-feira, 2 de junho de 2017

UM PINGO DE LIBERDADE!

Resultado de imagem para LIBERDADE DE EXPRESSÃO

- No Brasil parece inexistir liberdade de imprensa. Cada dia se torna mais fajuto o uso dessa expressão, quando a realidade é opressora, ditatorial, coercitiva, e censuradora. NINGUÉM pode mais escrever, falar, apresentar, e até mesmo, pensar, sem que hajam restrições, tudo para não "tocar" nos ricos, famosos e poderosos deste país. 

- Há sim, uma destruição dos preceitos constitucionais, indo mais além, implodem as cláusulas pétreas afixadas na Carta Magna. Claro que, o que se aponta não são aqueles que usam de textos pragmáticos, bairristas, e financiados por A ou B. Não é isso! Me refiro aqueles que são livres de compromissos, que expressam a verdade e a realidade, ainda que isso alcance alguém. Não podemos mais falar a verdade! Falar a verdade, nestes dias, é motivo de processos, de perseguição, de humilhação, e, em alguns casos - e me incluo nisso - ameças de morte. Cena de uma história, que por vezes tem acabado em tragédia. 

- Quando algum pensador, escreve, fala, e pensa, e por esta ação, vai em direção contrária a algum interesse pessoal de alguém ou de determinado grupo, este pensador se torna alvo a ser "abatido", que muitas vezes se faz por tentarem o calar, e assim cessar sua voz nas mídias, embora saiba, que já se chegou várias vezes às vias de fato. Lamentável! Agora me pergunto, qual é o medo, o que os constrange de ter a verdade e a realidade expostas? Se alguém é uma pessoa pública, que tenha prudência nas suas ações, sabendo que eles estão diante de uma grande nuvem de testemunhas, se assim o fizer, ninguém terá do que falar. Mas, o que mais ocorre entres estas pessoas é a falta de temor, e por conseguinte, as falhas ficão visíveis e são facilmente expostas.

- Blogueiros, escritores, pensadores, enfim, quem usa a palavra como ferramenta, não se calem! Se vocês se calarem, a sociedade ficará sem uma voz ativa para cobrar, mostrar os fatos, e a informação ficará capenga e pobre, pois assim sendo, ela será disseminada com seu conteúdo recheado de conchavos e adequações. A liberdade de expressão nos garante ter VOZ e não nos conformarmos como ecos. Se alguém quiser calar minha VOZ que ande na linha, para que eu não tenha o que escrever e/ou falar. Mas, se vacilar - e tem um monte de gente escorregando nos próprios erros - EU FALO SIM! SOU LIVRE PRA EXPRESSAR A MINHA OPINIÃO E MOSTRAR A VERDADE! Se algum cidadão não estiver satisfeito com algum escrito meu e/ou de qualquer outra pessoa, é bem simples, NÃO LEIA! NÃO ACESSE! NÃO DÊ IBOPE! 

Toda essa estrada persecutória, em razão de usarmos só UM PINGO DE LIBERDADE!


FREI BETTO: O EXERCÍCIO DA PACIÊNCIA

Resultado de imagem para PACIÊNCIA

O noviço indagou do mestre como exercitar a virtude da paciência. O mestre submeteu-o ao primeiro dos três exercícios: caminhar todas as manhãs pela floresta vizinha ao mosteiro.
Disposto a conquistar a paciência e livrar-se da ansiedade que o escravizava – a ponto de ingerir alimentos quase sem mastigá-los, tratar os subalternos com aspereza, falar mais do que devia -, durante nove meses o noviço caminhou por escarpas íngremes, estreitas fendas entre árvores e cipós, pântanos perigosos, enfrentando toda sorte de insetos peçonhentos e bichos venenosos.
Nove meses depois o mestre o chamou. Deu-lhe o segundo exercício: encher um tonel de água e carregá-lo nos braços todas as manhãs, ao longo dos cinco quilômetros que separavam o rio da fonte que abastecia o mosteiro. O noviço tampouco compreendeu o segundo exercício mas, julgando a sua desconfiança sintoma de impaciência, resignadamente aplicou-se à tarefa ao longo de nove meses.
Chegou o dia do terceiro e último exercício: atravessar, de olhos vendados, a corda que servia de ponte entre o abismo em se encravava o mosteiro e a montanha que se erguia defronte. Com muita reverência, por temer estar ainda tomado pela impaciência, o noviço indagou ao mestre se lhe era permitido fazer uma pergunta. O velho monge aquiesceu. “Mestre, qual a relação entre os três exercícios?”
O mestre sorriu e seu rosto adquiriu uma expressão luminescente: “Ao caminhar pela floresta, você aprendeu a perder o medo da paciência. Soube vencer meticulosamente cada um dos obstáculos e não se deixou intimidar pelas ameaças. Agora sabe que, na vida, o importante não é disputar na pressa quem chega primeiro. O que vale é chegar, ainda que demore mil anos. Observou também a diversidade da natureza e dela tirou a lição de que nem todas as coisas são do jeito que preferimos.”
“Ao trazer água do rio, você fortaleceu os músculos do corpo e aprendeu a servir. A impaciência é a matéria-prima da intolerância, do fundamentalismo, do desrespeito, da segregação. A paciência exige humildade, generosidade, solidariedade.”
O noviço compreendeu, mas ainda uma dúvida pairava em sua mente. O mestre o percebeu. “Agora você quer saber por que atravessar olhos vendados a corda que nos serve de ponte de, não é?”, indagou o velho monge. E acrescentou: “Com a paciência impregnada em seus pés que trilharam a floresta inóspita; a força impregnada em seus braços, que aprenderam a servir; agora você fará o exercício da fé. Não poderá enxergar, mas confiará que a corda permanecerá sob seus pés. Não poderá apoiar-se, mas se entregará à certeza de que seu corpo é como a água que você trazia: movimenta-se, mas não cai. Não poderá fugir ao abismo que se abre abaixo, mas andará convicto de que, do outro lado, há a montanha sólida a esperá-lo e acolhê-lo. Assim é o Pai de Amor quando nos dispomos, na escuridão da fé, a ir ao encontro Dele.”
Após uma pausa de silêncio, o mestre completou: “Sem fé não há tolerância; sem tolerância, impossível a paciência.” O noviço dilatou os olhos como que assustado. “O que foi?”, indagou o velho monge. “Mestre, os fundamentalistas não são pessoas de muita fé? E não se caracterizam pela intolerância?”
O mestre sorriu de modo suave e replicou: “Os fundamentalistas não têm fé, que é confiar incondicionalmente em Alguém. O que têm é pretensão, confiam apenas em si mesmos. Eles são o objeto da própria fé. Ao atravessar o abismo, você estará percorrendo o itinerário que conduz do seu homem velho ao seu homem novo. E o fará para o bem dos outros. E confie, Alguém o conduzirá pela mão, livrando-o de todos os riscos.”

Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Leonardo Boff, de “Mística e Espiritualidade” (Garamond), entre outros livros.

JANOT CONTINUA A PEDIR A PRISÃO DE ROCHA LOURES

O procurador-geral da República pediu novamente nesta quinta-feira a prisão de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente Michel Temer, no âmbito do inquérito em que ambos são investigados por suspeitas de corrupção, obstrução da Justiça e organização criminosa.
Rocha Loures --que é suplente de deputado federal e ocupou a vaga de Osmar Serraglio (PMDB-PR) quando o paranaense ocupava o cargo de ministro da Justiça-- foi flagrado em uma ação controlada da Polícia Federal recebendo uma mala com 500 mil de propina pagas por um executivo da J&F, holding que controla a JBS.
Caberá ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), decidir se acata o pedido de Janot. O magistrado já rejeitou o pedido anteriormente, mas à época Rocha Loures tinha prerrogativa de foro no STF por ocupar mandato de deputado federal.
Com a saída de Serraglio do ministério e sua volta para a Câmara dos Deputados, Rocha Loures deixou de ser parlamentar e, conseqüentemente, perdeu o foro privilegiado. Seu caso segue no Supremo, entretanto, pois o inquérito a que responde também tem Temer como alvo.

Peemedebistas já falam abertamente que uma eventual delação premiada de Rocha Loures pode ser um fator complicador para a permanência de Temer na Presidência. Além do inquérito a que responde no STF, o presidente tem no radar uma ação que pode cassar seu mandato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a mais de uma dezena de pedidos de impeachment protocolados na Câmara.

FONTE: REUTERS BR

quinta-feira, 1 de junho de 2017

ARRANCA A "TESTEIRA"



- Impressionante, como a falsa sensação de democracia originou tantas asneiras. "Asneira", oriunda do substantivo "asno", ou seja burro, animal irracional, em suma, asneira é falar besteira, sair da racionalidade, falta de inteligência.

- Esta classe de idiotas inúteis, anda invadindo as redes sociais, manchando aquilo que tinha tudo pra ser bom. Está patente e evidente, que estes asnos, que por muito pouco se transformam em marionetes de determinada corte política, jogam suas baboseiras pra todo mundo ver. O que muito empobrece o debate, pois quando não se encontra nível, não existe diálogo. 

- Lamentavelmente, se deu espaço no mundo virtual, mas esqueceu-se de libertá-los da "testeira" - artifício de couro colocando sobre os olhos dos asnos, para que eles não tenham uma visão periférica e sim uma visão limitada e pragmática - que os oprime a viver presos à ideologias, que nem eles sabem e compreendem onde estão. Triste é ver a promiscuidade, a ignorância, a falta de inteligência, a exclusão da educação, a omissão de caráter destes seres. É preciso arrancar essa testeira, para que, quem sabe daqui a 10 ou 20 anos, possam chegar a um estado comportamental melhor.

NÃO DÁ MAIS PRA REMEDIAR!



- Foi publicado hoje no Diário Oficial do Município de Guamaré, a exoneração, por aposentadoria, da senhora Maria Neves Miranda da Fonseca, genitora do prefeito INTERINO, Helio Miranda. Incrivelmente, este fato se deu logo após as denúncias de crime de responsabilidade cometido por Helio Miranda, quando - INOCENTEMENTE, pois ainda encontra-se abalado - ele aumentou em 50% os proventos de sua mãe, quando a LOA (Lei Orçamentária Anual) 2017, em seu artigo 4°, por "adaptação", impediria o aumento de salário de QUAISQUER SERVIDOR. 

- A exoneração da servidora, em nada o exime de responder pelo ato, que inclusive, esta "adequação" à LOA, com vistas a impedir a implementação do PCCS, que ele mesmo elaborou, induziu um magistrado ao erro. Teria então, Helio Miranda cometido crime de fraude processual, e ainda litigância de má fé? Ora, FRAUDE PROCESSUAL é um crime previsto no artigo 347 do Código Penal. Em um dos conceitos consiste em modificar os objetos relacionados ao processo, com a finalidade de induzir o magistrado ao erro. Tendo como pena de detenção, de três meses a dois anos, e multa. Já no caso da LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉse configura quando a parte deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; alterar a verdade dos fatos; usar do processo para conseguir objetivo ilegal; opuser resistência injustificada ao andamento do processo; proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; provocar incidentes manifestamente infundados ou, ainda, interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório (artigo 17 do CPC).

AGORA, NÃO DÁ MAIS PRA REMEDIAR

Postagens mais visitadas