quinta-feira, 20 de julho de 2017

FACISA TRABALHA COM ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS SOBRE CONSUMO CONSCIENTE DA ÁGUA


Estudantes de escolas públicas do município de Santa Cruz, no agreste potiguar, vão participar de um projeto de extensão que incentiva o consumo consciente de água e o protagonismo social. A iniciativa é promovida pela Faculdade de Ciências de Saúde do Trairi (Facisa) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
 Santa Cruz é frequentemente atingida pela escassez de água, fato que é agravado em períodos de estiagem. “O abastecimento na cidade é precário e há bairros que chegam a ficar 15 dias sem água nas torneiras”, conta o coordenador do projeto e professor do curso de Enfermagem da Facisa, José Jailson de Almeida Júnior. “Para ajudar a população local a enfrentar esse problema, é necessário realizar uma conscientização permanente”, afirma.

Práticas sustentáveis

O projeto Água é vida: práticas interdisciplinares para a sustentabilidade trabalha com extensão universitária em saúde. Iniciado no primeiro semestre de 2017, surgiu a partir de ações que trabalham com foco na educação popular. A equipe é formada por dezesseis pessoas, entre alunos e professores dos cursos de Nutrição, de Enfermagem e de Fisioterapia da Facisa.
 As atividades desenvolvidas pela equipe concentram-se no ensino de práticas sustentáveis e na transformação dos estudantes em agentes multiplicadores. “A ideia é que os alunos se tornem difusores do consumo consciente em suas casas e nos seus bairros”, destaca o coordenador do projeto.
 Para incentivar o potencial dos estudantes de Santa Cruz, as ações são realizadas de forma colaborativa e se baseiam no dia a dia dos alunos. “Primeiro, identificamos as necessidades locais. Depois ensinamos estratégias de consumo consciente de água, construindo com as próprias crianças e adolescentes material educativo, cartilhas e produtos de reciclagem sobre o tema”, explica Jailson de Almeida.
 De início, o projeto vai atingir cerca de 250 alunos e professores da Escola Estadual Professora Rita Nelly Furtado, mas outras instituições de ensino da cidade também serão atendidas pela ação.
 A turma da professora do ensino fundamental Glênia Pontes é uma das que já foram acolhidas pela Facisa. Glênia acredita que as ações promovidas pela Universidade ajudam não apenas para o aprendizado das crianças, como também melhoram o comportamento e a concentração dos alunos. “A mudança acontece quando os estudantes se vêem como agentes de mudança do mundo onde vivem”, avalia. “Trabalhar o tema da água é extremamente importante para a população local. Todos os dias essas crianças enfrentam dificuldades causadas pela escassez de água e o projeto vai influenciar suas vidas de forma direta”, relata.

Monitoramento

Além dos ensinamentos sobre consumo sustentável de água, a equipe da Facisa irá monitorar a água da Escola Estadual Professora Rita Nelly Furtado. O objetivo é diminuir a consumação a partir do reaproveitamento.
Os dados da escola irão ser trabalhados para elaborar formas de uso mais sustentáveis da água na própria instituição. “Vamos mostrar formas simples de reuso que possam ser postas em prática independente da nossa presença. Queremos dar autonomia aos estudantes. Nosso desejo é que eles nos ajudem a difundir ideias de sustentabilidade e de consumo consciente entre os moradores da cidade”, enfatiza o coordenador Jailson de Almeida.

FONTE: UFRN

DIA DO AMIGO

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TRATAMENTOS DE DOENÇAS AFETIVAS TÊM ALTO POTENCIAL DE SUCESSO


A depressão, entre outros distúrbios afetivos, é uma doença de muitas matizes e a busca pelo melhor tratamento não é simples. Fatores genéticos e circunstanciais do paciente precisam ser levados em consideração. Ricardo Alberto Moreno, professor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP e fundador do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (Gruda), explica que um dos fatores que dificultam encontrar o tratamento adequado é que existem por volta de 20 tipos diferentes de antidepressivos e a escolha de qual, ou quais, deve ser utilizado depende do quadro do paciente.

A respeito do auxílio da genética na luta contra a depressão, o dr. Moreno comenta que são poucos os casos em que traçar o perfil metabólico é necessário. O professor destaca que o potencial de contingenciamento dos tratamentos tradicionais é alto, e que em casos mais resistentes, há outros métodos, como a eletroconvulsoterapia (eletrochoque), a simulação magnética transcraniana e a implantação de eletrodos, que podem auxiliar. O especialista ressalta também a importância de se diagnosticar corretamente o quadro psiquiátrico, exemplificando que o tratamento para a depressão é totalmente diferente do tratamento para transtornos de bipolaridade. Para saber mais informações sobre o Gruda e participar de suas pesquisas o dr. Moreno indica o site www.progruda.com


FONTE: USP

quarta-feira, 19 de julho de 2017

SALÁRIOS ATRASADOS IMPEDEM CONTINUAÇÃO DA BARRAGEM DE OITICICA

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As obras da Barragem de Oiticica, na região do Seridó, estão paralisadas em função do atraso do pagamentos dos funcionários. Segundo eles, o consórcio responsável pelas obras não paga os salários faz dois meses.  Uma nota foi emitida pela Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, explicando que o atraso no repasse de recursos federais impediu a quitação dos compromissos, entretanto o dinheiro já entrou na conta e que o pagamento deve ser feito até a sexta-feira (21). 

A barragem que fica em Jucurutu, a pouco mais de 260 quilômetros de Natal. será uma porta de escape ao povo seridoense, que a muito vem sofrendo com períodos intensos de estiagem, que trazem a sequidão à região.

As obras de Oiticica começaram efetivamente em 2013. Desde então, já foram interrompidas várias vezes, quase sempre por causa de atrasos no pagamento dos salários dos operários.

Por causa dos constantes retardos no repasse de recursos, a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos anunciou que o reservatório vai custar e demorar mais para ficar pronto. Inicialmente orçada em R$ 311 milhões, o valor total da barragem deve passar dos R$ 415 milhões. Já o novo prazo de conclusão, passou para 2018 (sem mês definido).

Enquanto as informações não batem, o povo do Seridó vai sofrendo dia após dia com a seca, que parece sem fim. O abastecimento de água - ou daquilo que se chama, haja vista em muitas cidades a qualidade da água está em patamares de insalubridade - vai piorando, a escassez chegando, as cidades sofrendo e o povo gemendo sem o essencial à sua sobrevivência. 

Apesar da barragem se encontrar no Seridó potiguar, essa dor da falta de água não se faz apenas lá, mas em outras cidades a água também não chega, e as torneiras ressecam, e a comunidade vai sofrendo cada dia mais. Realmente, a falta de infraestrutura que o estado deveria fomentar para regularizar o abastecimento em todas as cidades capenga a cada dia, fazendo do Rio Grande do Norte um estado sem água, e SEM GOVERNO. 

Quando o potiguar vai conseguir viver? Pois até então estão apenas "escapando pra viver".


SEMINÁRIO INÉDITO NO TCE DEBATERÁ SOBRE OBRAS PARALISADAS E INACABADAS

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A questão das obras paralisadas e inacabadas no Rio Grande do Norte, alvo de um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado, será o foco do I Seminário Integrado de Controle Externo, a ser realizado no próximo dia 19 de julho, no auditório do TCE. Essa é uma nova proposta que, além de apresentar os dados investigados pela equipe técnica, abre espaço para discussão e busca de solução para um problema que resulta em prejuízo para a sociedade. No Estado, foram monitoradas 313 obras nesta condição, o que representa um potencial dano ao erário na ordem de R$ 308 milhões.
O Seminário Integrado de Controle Externo – Obras Paralisadas e Inacabadas reunirá diversas instituições que vão apresentar seu posicionamento sobre uma situação considerada grave, além de, numa proposta até então inédita, discutir estratégias que apontem soluções. Assim, além do TCE, o encontro contará com participações de representantes da Controladoria Geral da União, Caixa Econômica Federal, Secretarias de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN) e Infraestrutura (SIN), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN), no debate de temas que vão desde diretrizes do Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias até convênio e o que diz a Lei de Responsabilidade Fiscal sobre obras.
Trata-se de uma tentativa de mudança de cenário. De acordo com o levantamento do TCE, abrangendo todas as prefeituras do Rio Grande Norte, além de secretarias estaduais e órgãos da administração estadual indireta, foram cadastradas obras nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Habitação, Esporte e Lazer; Abastecimento de Água; Drenagem e Pavimentação; Esgotamento Sanitário; Turismo; Estradas e Pontes: Urbanização e Outras (Abatedouros, Parque de Exposição, Terminal Pesqueiro...); ou seja, setores de grande repercussão nas comunidades onde estão inseridas.
Ainda de acordo com o levantamento, os principais fatores que causaram a interrupção das obras foram: atraso ou suspensão dos repasses de responsabilidade do Governo federal: falta de recursos próprios estaduais; adequação de projetos e/ou planilhas junto a órgão federal; inadequação á legislação sanitária/ambiental; abandono da obra por parte da empresa contratada. A principal fonte dos recursos financeiros alocados para a execução das obras públicas foi a União Federal, representando 58% (cinquenta e oito por cento), seguindo-se recursos estaduais, na ordem de 37,2% (trinta e sete inteiros e dois décimos por cento), e municipais, correspondentes a 4,8% (quatro inteiros e oito décimos por cento).
Para participar do seminário, basta fazer a inscrição on-line no espaço da Escola de Contas, no seguinte link: 

FONTE: TCE/RN

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