A novela Senhora do Destino está novamente no ar. A novela de Aguinaldo Silva, que a priori foi exibida entre 2004 e 2005, tem uma narrativa que intercala temas fortes e muita comédia. A trama principal se dá na vinda de uma nordestina para o Rio de Janeiro do dia do AI-5 (Ato institucional número 5), no dia 13 de dezembro de 1968, para procurar dias melhores e reencontrar o pai de seus 5 filhos. Em meio a tanta balbúrdia, sua filha é raptada, no impeto de reencontrá-la, Maria do Carmo (Susana Vieira) constrói um império do ramo da construção, com isto alavancou a localidade de Vila São Miguel, gerando emprego e desenvolvimento. Depois de muitas tentativas, ela enfim encontra a filha desaparecida, fazendo a família unida mais uma vez.
Que Guamaré, na atual conjuntura política daria uma novela mexicana, isso daria, e das boas! Mas, quando fazemos a analogia à novela da Rede Globo com a cidade, parece um contraponto incomensurável. Se compararmos Vila São Miguel com Guamaré, de início já surgem as enormes discrepâncias. A cidade fictícia era subdesenvolvida, logo após a personagem principal desenvolver seu trabalho, a cidade cresceu em população e em qualidade de vida, gerando olhares das demais regiões circunvizinhas, mostrando que ela foi a Senhora do Destino que gerou vida em Vila São Miguel. Agora, quando se fala de Guamaré, a coisa anda muito feia. A cidade que chegou a um patamar invejável de desenvolvimento a algumas décadas, hoje caiu no marasmo e na dissipação de sua economia, piora considerável na qualidade de vida, e a cada dia regredindo em desenvolvimento.
Uma cidade para crescer ela deve investir, cortar despesas desnecessárias, locar recursos nas mais diversas áreas da administração pública. O que está ocorrendo em Guamaré nestes últimos anos é a marcha à ré desta caminhada salutar. Os meses vão passando e a gestão INTERINA de Helio Miranda aumenta as despesas e diminui a arrecadação. Nenhuma empresa aguenta aumentar despesas e diminuir receitas por muito tempo, ou muda a estratégia ou se fecha o negócio. Na cidade petroleira, está visível que os volumes de dispêndios crescem a cada mês, com proporções inacreditáveis em gastos sem explicação, sem utilidade e superfaturados. Em contrapartida, pelo descaso da atual gestão, a receita financeira que era invejável, já não causa tanta admiração, pois a cada mês vem sendo dilacerada pela perda de diversas oportunidades no município, que diminui emprego, renda, oportunidades e a qualidade de vida do guamareense. Este déficit já anda na casa dos MILHÕES, e do jeito que vai, Guamaré não demora a FALIR! E de quem é a culpa? Ahhhhh..... Certamente é do POVO! SÓ QUE NÃO!!! Ainda há tempo de reagir? Só o DESTINO nos dirá.
Tá fazendo falta uma Maria do Carmo, pra ser a SENHORA DE UM BOM DESTINO à Guamaré. Porque esse "SENHOR DO DESTINO" está levando Guamaré à lama da maré!