domingo, 2 de julho de 2017

JANOT: "ENQUANTO HOUVER BAMBU, VAI TER FLECHA!"

O procurador-geral da Republica Rodrigo Janot

Nos últimos capítulos a frente da Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot afirmou que manterá o mesmo ritmo de investigações e denúncias de corrupção até o final de seu tempo no cargo. "Enquanto houver bambu, vai ter flecha", declarou o procurador-geral durante palestra no 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), realizado no sábado 1. Em 29 de junho, Janot denunciou o presidente Michel Temer por corrupção passiva ao Supremo Tribunal Federal (STF). No evento, afirmou: "Faria tudo de novo".
"Não é possível que para denunciar seja necessário o flagrante da pessoa colocando a mão na carteira", disse ele, que baseou a denúncia contra o peemedebista em delações, áudios gravados e na relação do presidente com o deputado Rodrigo Rocha Loures, solto na última sexta 30. "A mala diz tudo", concluiu Janot sobre Loures. 

Rodrigo Janot deixa o cargo para a subprocuradora-geral Raquel Dodge, que assumirá a posição. "Até o dia 17, a caneta está em minhas mãos". Dodge foi escolhida por Temer a partir de uma lista tríplice elaborada pela PGR. A tradição de escolher o primeiro colocado, o mais votado pelo órgão, iniciada em 2003 no governo Lula, foi quebrada. A nova procuradora-geral era a segunda da lista. Para Janot, porém, a decisão foi legítima. 

O procurador afirmou que apesar das divergências com Dodge, não tem nada contra a subprocuradora. Lembrou também que Raquel estudou nos Estados Unidos, onde o acordo penal é mais brando, assim como na Itália, onde Janot estudou. "O acordo penal deve ser flexível, caso contrário não há acordo", concluiu o procurador.

As declarações foram feitas durante a palestra "Desafios no combate à corrupção: a Operação Lava Jato", na qual o procurador foi entrevistado pela jornalista Raquel Lo Prete.


FONTE: CARTA CAPITAL

sábado, 1 de julho de 2017

COMBUSTÍVEL EM GUAMARÉ TEM UMA NOVA HISTÓRIA OU SERIA A CONTINUAÇÃO?



Uma rápida reflexão...

A Trivale Administração LTDA recebeu milhões para, somente, gerenciar os gastos com combustível da Prefeitura Municipal de Guamaré. O que causa espanto é um contrato milionário, já aditivado inúmeras vezes, só para gerenciar o gasto com o combustível. Imagina o quanto está escorrendo por ai com combustível, já que em outros tempos, com o mesmo grupo político, o desvio de combustível era sem medida e restrição. 

Será uma nova história ou um capítulo a mais?

MÍDIA SERVE A PIZZA DA LAVA-JATO AOS SEUS LEITORES


Era inevitável: depois que a Lava Jato fugiu do script original, que previa a destruição do PT e do ex-presidente Lula, e passou a atingir também as forças golpistas – leia-se o PMDB e de Michel Temer e o PSDB de Aécio Neves –  o Supremo Tribunal voltou a ser garantista; num mesmo dia, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve seu mandato devolvido e o homem da mala Rodrigo Rocha Loures foi solto; constrangidos, os jornais que apoiaram o golpe agora retratam esse novo velho Brasil
O novo Brasil que seria "salvo" pela Operação Lava Jato voltou a ser o velho Brasil de sempre, onde o Poder Judiciário atua de forma "garantista" em relação aos poderosos.
Para que a mudança ocorresse, foi necessário que a Lava Jato saísse do script original. O roteiro inicial previa a derrubada da presidente legítima Dilma Rousseff, a destruição do Partido dos Trabalhadores e a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, como os dois principais protagonistas do golpe de 2016, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o peemedebista Michel Temer, foram flagrados nos grampos da JBS em conversas nada republicanas, foi preciso dar um freio de arrumação. Ontem, na sexta-feira gorda de junho, Aécio teve seu mandato devolvido pelo ministro Marco Aurélio Mello e Temer pôde respirar aliviado com a liberdade concedida a seu homem da mala Rodrigo Rocha Loures pelo ministro Edson Fachin.
Constrangidos, os jornais que se associaram ao golpe que desmoralizou o País – a ponto de o Brasil ter se tornado incapaz de participar da reunião do G20 – tiveram que noticiar essa volta à velha ordem.
No Globo, noticia-se "Um passo atrás –  STF devolve mandato a Aécio e liberta Rocha Loures". Na Folha, um editorial de Otávio Frias Filho aponta que as evidências contra os dois são devastadoras. No Estado de S. Paulo, o que mais descaradamente defende o golpe, há um certo clima de alívio com a libertação de Rocha Loures. Afinal, o Brasil voltou a ser o Brasil.


FONTE:  247 NOTÍCIAS

FACEBOOK MUDA CÓDIGOS PARA DIMINUIR VÍRUS

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O Facebook disse nesta sexta-feira que está modificando o algoritmo por trás do seu News Feed para limitar o alcance de pessoas que frequentemente compartilham links para histórias destinadas a atrair cliques, sites sensacionalistas e informações falsas.
O movimento é mais um passo da maior rede social do mundo para eliminar spams, uma batalha que ganhou urgência após a ampla disseminação de notícias falsas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos.
A empresa disse que a mudança vai reduzir a influência de um "pequeno grupo" de pessoas que compartilham grande quantidade de publicações de baixa qualidade diariamente. Cerca de apenas 0,1 por cento dos usuários que compartilham mais de 50 publicações por dia serão impactados. Apenas os links compartilhados por essas pessoas serão afetas, sem impacto sobre fotos ou outras publicações.
"Nossa pesquisa mostrou que há um pequeno grupo de pessoas no Facebook que diariamente compartilha uma grande quantidade de publicações, efetivamente enchendo de spams os feeds de outras pessoas" declarou o vice-presidente para o News Feed, Adam Mosseri.
O algoritmo por trás do News Feed determina quais são as publicações de amigos, anunciantes e outras fontes, que as pessoas veem e a ordem em que aparecem, dependendo de como os usuários responderam a postagens anteriores.

O Facebook, que tem 2 bilhões de usuários ativos mensais, frequentemente ajusta seu código de computador.


FONTE: REUTERS BR

ROCHA LOURES, O "HOMEM DA MALA" DE TEMER, SERÁ SOLTO

Rodrigo Rocha Loures

Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Michel Temer (PMDB) que é o pivô da acusação de corrupção apresentada contra o presidente da República, será solto. A decisão é do ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), e foi divulgada pelo site Jota.
Fachin determinou quatro medidas cautelares a Rocha Loures. O ex-deputado terá de se recolher em casa das 20h às 6h e nos sábados, domingos e feriados e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele está proibido de manter contato com qualquer investigado, reu ou testemunha relacionados às investigações. Loures não poderá se ausentar do País e terá de entregar seu passaporte em até 48 horas. Por fim, é exigido que o ex-assessor de Temer compareça em juízo para informar e justificar suas atividades sempre que for requisitado.
Rocha Loures estava preso desde 3 de junho e sua soltura coincide com a publicação de reclamações por parte de sua defesa a respeito das condições em que o assessor estava preso.
Ao jornal Folha de S.Paulo, o advogado de Loures, Cezar Bitencourt, afirmou que seucliente foi sempre muito bem tratado pela Polícia Federal, mas que a carceragem do órgão não está aparelhada para a permanência de um detento. Segundo o advogado, Loures está em uma cela sem janela, com pouca ventilação, sem banheiro nem chuveiro, na carceragem da PF em Brasília.
Rocha Loures, o pivô da acusação
Nas 60 páginas da denúncia por corrupção passiva que apresentou ao STF contra Michel Temer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, buscou conectar dois conjuntos de fatos para provar a culpa do presidente. 
O primeiro envolve a negociação da propina semanal feita entre representantes do grupo J&F, de Joesley Batista, e Rocha Loures. O segundo conjunto compõe o estreito relacionamento entre Loures e Temer. Para Janot, há evidências de que, ao pedir e receber propina, Loures estava atuando em nome de Temer.
O primeiro conjunto de fatos, que diz respeito a Rocha Loures, deixa a situação do assessor, que também é suplente de deputado federal, muito complicada. A prova mais cabal contra Rocha Loures é a mala com 500 mil reais de propina que ele recebeu de Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais do grupo J&F, em um encontro entre os dois em 28 de abril deste ano, em São Paulo. Os dois se reuniram inicialmente no Shopping Center Vila Olímpia, na zona oeste da cidade, e depois foram para uma pizzaria na rua Pamplona, nos Jardins, zona sul.
Todo o encontro foi acompanhado, fotografado e filmado pela Polícia Federal em uma "ação controlada" autorizada pela Justiça. Há registro em vídeo de Rocha Loures correndo com a mala de dinheiro em direção a um táxi que o aguardava nas proximidades da pizzaria. Tanto a ação da PF quanto o depoimento do motorista de táxi confirmam que Rocha Loures entrou no restaurante sem bagagem e saiu de lá com a mala.


FONTE: CARTA CAPITAL

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