quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

GUAMARÉ: MAIS UMA IRREGULARIDADE CONTRATUAL




Mais um aditivo intrigante em Guamaré. A TRIVALE ADMINISTRAÇÃO LTDA, tem mais momento dentro das renovações contratuais questionáveis da prefeitura. A empresa que teve seu contrato originário assinado em 13 de outubro de 2016, para prestar serviços de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO, OBJETIVANDO O GERENCIAMENTO E CONTROLE DO ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS, assim como reza a cláusula primeira do contrato. 

A empresa não fornecerá nenhuma gota de combustível, outrossim, seria ela a responsável para informar quantos litros cada veículo receberá. O que é ABSURDAMENTE INCOERENTE, mostra o quão incapaz de fazê-lo o são os inúmeros funcionários que servem o município, pelo menos, é o que fica latente diante de uma contratação tão esdrúxula. 

Este contrato é milionário.  O valor inicial era de R$ 1.383.931,61 (Um milhão, trezentos e oitenta e três mil, novecentos e trinta e um reais e sessenta e um centavo), para atuar em menos de 90 dias no município. Com todos os aditivos contratuais, o valor do contrato já excede os 5 milhões de reais, o que já bem irregular, a saber, o próprio contrato na cláusula décima primeira preconiza que: "No interesse da Administração do CONTRATANTE, o valor inicial atualizado do contrato poderá ser aumentado ou suprimido até o limite de 25% (vinte e cinco por cento), conforme disposto no art. 65, parágrafo 1º e 2º da Lei 8.666/93.". Em miúdos, o contrato só poderia ser aditivado em até R$  345.982,91 (Trezentos e quarenta e cinco mil, novecentos e oitenta e dois reais e noventa e um centavos). 

Leia o contrato original clicando AQUI

Se não fosse tão duvidoso, a TRIVALE ainda responde a processo encabeçado pelo MPF - Ministério Público Federal - por crime de improbidade administrativa em processo licitatório contra a prefeitura de Jaú/SP, sob processo de número 1.34.022.000385/2009-60. 

É muito dinheiro para gerenciar combustível. Nesse ínterim, casas estão ruindo, esgoto a céu aberto, alagamentos, falta de água, comércio morrendo, folha de pagamento edemaciada, e o dinheiro público sendo usado de forma irresponsável. 

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