VULGARIDADE DO EGO
- Pois bem, lá vamos nós percorrendo a mais bela das estradas, aquela em que se pavimentam ideias, conceitos e princípios. Neste sentido, discorrer sobre a arte de escrever, necessita e muito de perspicácia, ao mesmo nível em que a humildade é alicerce básico à construção das belezas da escrita.
- Certamente, a capacidade de escrever nunca foi o objeto desta questão, outrossim, o sentimento feroz de quem escreve, deve, em seu tempo, coagir qualquer investidura do orgulho barato, e rico em pobreza moral. Assim, combalido, o ego, na conjuntura do egoísmo, definha à uma subsistência repugnante, quase ínfima, porém muito fugaz com aqueles que lhe cedem o mínimo espaço de atuação.
- Quando aponto ao ego, em sentido stricto sensu, percebo o quão forte é o odor que exala dos que o exaltam sem limites. Ora, essa exaltação é danosa, pois ela é vulgar, imoral, descabida e imunda. O egoísmo fútil, transita fluentemente em muitos que detém a fala como instrumento de vocalização de suas ideologias. A linha entre o ego límpido, puro e nobre, e o vulgar é muito tênue, ao ponto de ser quase imperceptível perambular entre ambas de forma ignorante.
- À vulgaridade do ego, ninguém é imune, tampouco impune, qualquer homem está susceptível. Depois que se cai nesta mazela moral, muito há de se fazer para escapar de suas garras, haja vista, quaisquer palavra direcionada, possa ser tornar um dardo inflamado, que consome do mais jovem até o decano mais experiente. A recomendação exposta na Bíblia de fuga da aparência do mal, inicia-se com a fuga da vulgaridade do ego, pois assim fazendo, todas as demais insalubridades comportamentais cessam ao redor.
Netto Xavier
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